A reforma da ponte, que custou R$ 60 milhões, foi executada em duas etapas. A primeira, totalmente submersa, foi a fase da infraestrutura e mesoestrutura, de concretagem das colunas (tubulhões), para enchimento dos pilares novos e perfuração a partir da rocha, de 7 à 8 metros abaixo do nível do mar.
Já a segunda corresponde à superestrutura, parte visual de toda obra já no nível do mar, onde foram construidas duas pontes paralelas, diferente da antiga que era uma ponte com duas vias, isso facilitará quando for necessário manutenção de uma das linhas, não interrompendo o tráfego dos trens. A ponte tem proteção anti-corrosão aumentando a vida útil e acabamento em estrutura metálica.
Maior rapidez
De acordo com a Companhia de Transporte de Salvador (CTS), a requalificação da ponte, associada aos novos trens, contribui para a melhoria e ampliação do serviço, já que a média é de 7 mil usuários por dia. Além do acréscimo no número de usuários, a finalização das obras possibilitará o aumento na velocidade dos trens, que passarão de 30 para 60 km/h. "Com isso, o tempo de viagem entre Paripe e Calçada não deve passar dos 20 minutos", disse Hebert Mota.
A ponte
Com 450 metros de extensão, a Ponte São João estava degradada, de acordo com a Setin, por conta das ações do tempo e da pesca de bomba, comprometendo suas colunas e demais estruturas. Desde quando foi fundada, em 1952, a ponte, pertencente à antiga Leste-Rede Ferroviária Federal até o ano de 2005, nunca havia recebido intervenções para a sua conservação, segundo a secretaria.
A Prefeitura de Salvador, que recebeu todo Sistema Ferroviário do Subúrbio de Salvador, incluindo a ponte, atendendo recomendação da União, através da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), desenvolveu projeto, buscou recurso federal e deu inicio aos trabalhos de revitalização em novembro de 2010. A empresa que venceu a licitação foi a Engenharia Belov, consorciada com a Empresa Tiisa Engenharia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário